Criminosos não identificados sequestraram, torturaram e executaram a tiros o soldado Luís Fernando Gmeiner Amieiro, de 40 anos. O crime ocorreu na tarde desta sexta, em Santos. À noite, o corpo do policial militar foi encontrado no aterro sanitário de São Vicente, no Sambaiatuba.
Lotado na 1ª Companhia do 39º BPM/I (São Vicente), o soldado Amieiro foi visto por colegas de farda pela última vez por volta das 15h30de ontem, após sair de um curso de instrução ministrado pela própria Polícia Militar naquele município.
Amieiro folgaria neste final de semana, devendo se reapresentar ao trabalho na segunda-feira. Porém, conforme denúncia anônima transmitida às 17h30 ao número 190, do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), marginais sequestraram o soldado no Caminho São José, no Jardim Rádio Clube, em Santos.
A pessoa autora da ligação ainda detalhou que os criminosos amarraram o policial, o colocaram em um carro e, posteriormente, o repassaram para um barco. O Caminho São José é formado em sua maioria por palafitas. Elas ficam às margens do canal que separa a Zona Noroeste, em Santos, do município de São Vicente, na altura do lixão do Sambaiatuba.
Meia hora depois, novo telefonema anônimo foi dado à PM, desta vez para informar que o policial militar estava morto no aterro sanitário. “Realizamos patrulhamento pelo local, mas inicialmente não conseguimos encontrá-lo, porque o corpo estava em uma área do lixão pouco acessada”, informou o capitão Luiz Wagner Monteiro de Carvalho.
Cena chocanteO oficial acrescentou que uma terceira ligação foi efetuada ao Copom, fornecendo dados que possibilitaram a localização do cadáver. A cena foi chocante. O soldado Amieiro estava com as mãos amarradas para trás, descalço e vestindo apenas cueca e camisa. Preliminarmente, foram detectadas duas perfurações de arma de fogo: uma na cabeça e outra na coxa esquerda. Um projétil de pistola calibre ponto 40 foi extraído do ferimento da perna.
Peritos criminais recolheram perto do corpo um facão com vestígios de sangue. Segundo o capitão Monteiro, ainda não é possível relacionar esse objeto à execução do policial, “porque não havia golpes de facão pelo corpo”. O oficial também não soube indicar um provável motivo para o brutal homicídio. Apenas garantiu que, “a princípio, não há relato de ameaça contra o soldado".
TorturaÉ certo que ele foi torturado pelos seus algozes, tanto psicológica quanto fisicamente, pelas próprias circunstâncias da abordagem, da imobilização de seus braços para trás, da retirada de suas roupas e do assassinato com requintes de execução sumária.
Amieiro era um policial experiente, com mais de 15 anos de corporação. Casado, ele deixa dois filhos. A notícia de sua morte logo se espalhou entre os policiais militares da Baixada Santista, consternando-os e revoltando-os.
Lotado na 1ª Companhia do 39º BPM/I (São Vicente), o soldado Amieiro foi visto por colegas de farda pela última vez por volta das 15h30de ontem, após sair de um curso de instrução ministrado pela própria Polícia Militar naquele município.
Amieiro folgaria neste final de semana, devendo se reapresentar ao trabalho na segunda-feira. Porém, conforme denúncia anônima transmitida às 17h30 ao número 190, do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), marginais sequestraram o soldado no Caminho São José, no Jardim Rádio Clube, em Santos.
A pessoa autora da ligação ainda detalhou que os criminosos amarraram o policial, o colocaram em um carro e, posteriormente, o repassaram para um barco. O Caminho São José é formado em sua maioria por palafitas. Elas ficam às margens do canal que separa a Zona Noroeste, em Santos, do município de São Vicente, na altura do lixão do Sambaiatuba.
Meia hora depois, novo telefonema anônimo foi dado à PM, desta vez para informar que o policial militar estava morto no aterro sanitário. “Realizamos patrulhamento pelo local, mas inicialmente não conseguimos encontrá-lo, porque o corpo estava em uma área do lixão pouco acessada”, informou o capitão Luiz Wagner Monteiro de Carvalho.
Cena chocanteO oficial acrescentou que uma terceira ligação foi efetuada ao Copom, fornecendo dados que possibilitaram a localização do cadáver. A cena foi chocante. O soldado Amieiro estava com as mãos amarradas para trás, descalço e vestindo apenas cueca e camisa. Preliminarmente, foram detectadas duas perfurações de arma de fogo: uma na cabeça e outra na coxa esquerda. Um projétil de pistola calibre ponto 40 foi extraído do ferimento da perna.
Peritos criminais recolheram perto do corpo um facão com vestígios de sangue. Segundo o capitão Monteiro, ainda não é possível relacionar esse objeto à execução do policial, “porque não havia golpes de facão pelo corpo”. O oficial também não soube indicar um provável motivo para o brutal homicídio. Apenas garantiu que, “a princípio, não há relato de ameaça contra o soldado".
TorturaÉ certo que ele foi torturado pelos seus algozes, tanto psicológica quanto fisicamente, pelas próprias circunstâncias da abordagem, da imobilização de seus braços para trás, da retirada de suas roupas e do assassinato com requintes de execução sumária.
Amieiro era um policial experiente, com mais de 15 anos de corporação. Casado, ele deixa dois filhos. A notícia de sua morte logo se espalhou entre os policiais militares da Baixada Santista, consternando-os e revoltando-os.
MAJOR OLÍMPIO
O Deputado Estadual MAJOR OLIMPIO em entrevista confirma que O Soldado Amieiro foi assassinado por ser um Policial Militar e que é uma afronta para toda a Corporação, Major Olímpio lamenta ter que ver mais uma família sofrendo a morte de um Pai, Marido, Filho.A Tribuna apurou que o coronel Sérgio Del Bel Júnior, comandante da PM na região, está em férias, mas as suspendeu tão logo soube da execução do policial. O major José Antônio Sanches Milat, comandante do 39º BPM/I, acompanhou pessoalmente o atendimento da ocorrência, que foi registrada na Delegacia de São Vicente pela equipe da delegada Karla Cristina Martins Pereira.
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